sábado, 30 de junho de 2012

ENEC 2012 - Conteúdos...

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TEMA

A Vida no Planeta Terra e sua sustentabilidade

A Terra, Planeta Azul, tem, à frente, um futuro verde. Verde de vários tons, sobretudo o da esperança: sustentabilidade com uma economia verde, com desenvolvimento que tenha o meio ambiente no centro das atenções, com segurança alimentar, erradicação da pobreza, inclusão social e promoção da saúde dos povos; comércio internacional cooperativo, de mãos dadas com o trabalho pela paz, responsabilidade social de todos com tudo, com a dignidade da oferta de trabalho para todos.

Conteúdos

Conteúdos das apostilas volumes 1 e 2  

Bibliografia

  • ALMANAQUE ABRIL. 2011. São Paulo: Abril. 2011
  • ALVES, João Filho. Matriz energética Brasileira: da crise à grande esperança. Rio de Janeiro: Mauad, 2003.
  • CARTA NA ESCOLA. São Paulo: Editora Confiança LTDA, n. 57, jun/jul. 2011.
  • CHASSOT, Attico. A Ciência através dos tempos. 2. ed. (reformulada). São Paulo: Moderna, 2004.
  • HERMAN, Marina Lachecki. Orientando a criança para amar a Terra. São Paulo: Augustus, 2005.
  • LEONARD, Annie. A História das Coisas. Portugal: Editorial Presença, 2011. (Coleção Sociedade Global).
  • MINC, Carlos. Ecologia e Cidadania. Coleção polêmica. São Paulo: Moderna, 2007.
  • NOVA ESCOLA. São Paulo: Editora Abril. ano XXVII, n. 252, maio 2012.
  • REVISTA ECOLÓGICO. Belo Horizonte: Rona Editora, ano 2, n. 25, 23 out. 2010.
  • REVISTA ECOLÓGICO. Belo Horizonte: Rona Editora, ano 3, n. 27, 21 dez. 2010.
  • REVISTA ECOLÓGICO. Belo Horizonte: Rona Editora, ano 3, n. 28, 19 jan. 2011.
  • REVISTA ECOLÓGICO. Belo Horizonte: Rona Editora, ano 3, n. 30, 19 mar. 2011.
  • REVISTA ECOLÓGICO. Belo Horizonte: Rona Editora, ano 3, n. 33, 05 jun. 2011.
  • REVISTA ECOLÓGICO. Belo Horizonte: Rona Editora, ano 3, n. 36, 12 set. 2011.
  • REVISTA ECOLÓGICO. Belo Horizonte: Rona Editora, ano 3, n. 32, 17 maio 2011.
  • ROMANELLI, Edgard. O Planeta Berra. (Coleção veredas). São Paulo: Moderna, 2010.
  • SCHALL, Virgínea. Ciranda do meio ambiente. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 1998, 2v.
  • SPENCE, M. Energia Solar. (Coleção SOS Planeta Terra). São Paulo: Melhoramentos, 2002.
  • SUSTENTABILIDADE. Revista Veja. São Paulo: Abril, ano 44, n. 2249, dez. 2011. Edição especial.

Filmografia

  • HUGO, O Tesouro da Amazônia. Jorge Lerdam. Dinamarca/Noruega/Letônia: FOCUS Filmes, 2007.
  • O LORAX. Chris Renaud e Kyle Balda. EUA: Universal Pictures, 2012.
  • OS SEM FLORESTAS. Tim Johnson, Karey Kirkpatrick. EUA: DreamWorks, 2006.
  • WALL. E. Andrew Stanton. EUA: Buena Vista Internacional, 2008.

Webgrafia


Musicografia

  • CARLOS, Roberto; CARLOS, Erasmo. Intérprete: Roberto Carlos Amazônia. In: Amazônia: Amigos Records. Sony BMG, 2006.
  • CARLOS, Roberto Intérprete: Roberto Carlos O progresso. In: O Progresso. CBS, 2007.
  • SÁ; Guarabyra. Sobradinho. Intérprete: Biquíni Cavadão. In: Pirão de Peixe com Pimenta: Som Livre, 1977.
  • XORORÓ; Aldemir. Planeta Azul. Intérprete: Chitãozinho e Xororó. In: Planeta Azul: Philips, 1991.

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terça-feira, 12 de junho de 2012

FIQUE LIGADO!!!!!! - Quais são os tipos de energia limpa existentes?

energia
Ilustração Pedro Handam

respostas

Quais são os tipos de energia limpa existentes?

São cinco os principais tipos de energia limpa – aquela que não libera (ou libera poucos) gases ou resíduos que contribuem para o aquecimento global, em sua produção ou consumo

-  A  A  +
*Débora Didonê, Leandro Sarmatz, Priscilla Santos e Yuri Vasconcelos 
Saiba, a seguir, um pouco mais sobre essas fontes energéticas:

SOLAR A energia luminosa do sol é transformada em eletricidade por um dispositivo eletrônico, a célula fotovoltaica. Já as placas solares usam o calor do sol para aquecer água. Maiores produtores: Japão e EUA.
PRÓS: fonte inesgotável de energia; equipamentos de baixa manutencão; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: producão interrompida à noite e diminuída em dias de chuva, neve ou em locais com poucas horas de sol.

• EÓLICA O vento gira as pás de um gigantesco catavento, que aciona um gerador, produzindo corrente elétrica. Maiores produtores: Alemanha, Espanha e EUA.
PRÓS: fonte inesgotavel de energia; abastece locais aonde a rede elétrica comum não chega.
CONTRAS: poluicão visual (um parque eólico pode ter centenas de cataventos) e, às vezes, sonora (alguns cataventos são muito barulhentos); morte de pássaros (que, muitas vezes, se chocam com as pás dos cataventos).

• DAS MARÉS
As águas do mar movimentam uma tur bina que aciona um gerador de eletricidade, num processo similar ao da energia eólica. Não existe tecnologia para exploracão comercial. Franca, Inglaterra e Japão são os pioneiros na producão.
PRÓS: fonte de energia abundante capaz de abastecer milhares de cidades costeiras.
CONTRAS: a diferenca de nível das mares ao longo do dia deve ser de ao menos 5 metros; producão irregular devido ao ciclo da maré, que dura 12h30.

• BIOGÁS Transformacão de excrementos animais e lixo orgânico, como restos de alimentos, em uma mistura gasosa, que substitui o gás de cozinha, derivado do petróleo. A matéria-prima é fermentada por bactérias num biodigestor, liberando gás e adubo.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; dá um fim ecológico ao lixo orgânico; gera fertilizante; os produtores rurais podem produzir e até vender o gás, em vez de pagar por ele.
CONTRA: o gás é difícil de ser armazenado.

•BIOCOMBUSTÍVEIS
Geracão de etanol e biodiesel para veículos automotores a partir de produtos agrícolas (como semente de ma mona e cana-de-acúcar) e cascas, galhos e folhas de árvores,que sofrem processos físico-químicos. O Brasil está entre os maiores produtores mundiais.
PRÓS: substitui diretamente o petróleo; os vegetais usados na fabricacão absorvem CO2 em sua fase de crescimento.
CONTRA: producão da matéria-prima ocupa terras destinadas a plantio de alimentos.

Fontes: Mauro Passos, presidente do Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas na América Latina, Leda Lorenzo Montero, ecologista, e Ricardo Dutra, engenheiro do Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel)
 RETIRADO DO SITE: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/energia/conteudo_448632.shtml

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Notícias da RIO + 20 - Projeto Humanidade 2012 é lançado, em paralelo à conferência da Rio+20

Projeto Humanidade 2012 é lançado, em paralelo à conferência da Rio+20

Espaço no Forte de Copacabana vai oferecer seminários e oficinas.
Cerimônia contou com o vice-presidente da República, Michel Temer.

Henrique Porto Do G1 RJ
4 comentários
Humanidade 2012 tem instalações, seminários e oficinas (Foto: Marcos de Paula / Agência Estado/ AE)Humanidade 2012 tem instalações, seminários e oficinas (Foto: Marcos de Paula / Agência Estado/ AE)
Foi oficialmente aberto no início da noite desta segunda-feira (11), no Forte de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, o Humanidade 2012, um espaço que vai oferecer encontros, seminários e oficinas sobre desenvolvimento sustentável, evento que acontece em paralelo à Conferência das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável, a Rio+20.
A iniciativa é da Fundação Roberto Marinho, das Federações das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e da prefeitura do Rio.
Realizada na Capela Espaço da Humanidade, a cerimônia contou com a participação do vice-presidente da República, Michel Temer, do prefeito Eduardo Paes, do secretário geral da Fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto, além do presidente do Sistema Firjan, Eduardo Gouveia Vieira.
"Esse movimento de construir isso aqui em tão pouco tempo, com tanto vigor, representa essa perspectiva do sonhar, do concretizar. Porque só sonhar não modifica nem transforma", disse Barreto.
Humanidade 2012 é aberto oficialmente no Forte de Copacabana (Foto: Alexandre Durão / G1 RJ) 
Humanidade 2012 é aberto oficialmente no Forte de Copacabana
 (Foto: Alexandre Durão / G1 RJ)
Concebida pela cenógrafa Bia Lessa, a estrutura que abriga o Humanidade 2012 também servirá de ponto de encontro, de visitação e de convivência durante a Rio+20. A gigante estrutura metálica é uma construção sustentável. Os móveis e o lixo gerado no local serão reaproveitados depois.
"Este lugar é o lugar do saber, da linguagem, da possibilidade dos encontros. Estamos aqui todos reunidos para que possamos criar, pela primeira vez, uma ideia de humanidade", disse Bia, sobre a capela, pouco antes da cerimônia começar.
Serviço
Humanidade 2012
Local: Forte de Copacabana
Data: de 12 a 22 de junho
Horário de funcionamento: das 10h às 21h (última entrada do público às 19h30)

Fonte: http://g1.globo.com/natureza/rio20/noticia/2012/06/projeto-humanidade-2012-e-lancado-em-paralelo-conferencia-da-rio20.html

Tirinhas




 






Fonte: Diversos Blogs (Pesquisa Google)

RETIRADO DO SITE: http://www.ciadodesigner.com/2012/01/sustentabilidade-balaio-de-tirinhas.html

Charges e Cartoons

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com um ou mais personagens envolvidos. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente ligada a temporalidade, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade[1]. Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge, não é preciso ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores infra.
O termo charge vem do francês charger que significa carga, exagero ou, até mesmo ataque violento (carga de cavalaria). Isto significa aqui uma representação pictográfica de caráter, como diz no primeiro parágrafo, burlesco e de caricaturas. É um cartum que satiriza um certo fato, como idéia, acontecimento, situação ou pessoa, envolvendo principalmente casos de caráter político que seja de conhecimento do público.
As charges foram criadas no princípio do século XIX (dezenove), por pessoas opostas a governos ou críticos políticos que queriam se expressar de forma jamais apresentada, inusitada. Foram reprimidos por governos (principalmente impérios), porém ganharam grande popularidade com a população, fato que acarretou sua existência até os tempos de hoje.

O discurso chargístico

As charges recorrem a variadas estratégias de discurso para produzir os efeitos cômicos e reflexivos a que se propõem. Na maioria dos casos, apenas algumas técnicas são empregadas em uma mesma produção, mas certos elementos mostram-se frequentes ou mesmo essenciais e, por vezes, aparecem juntos.

Linguagem visual

O elemento visual é característica presente em toda e qualquer charge. As codificações visuais proporcionam maior compreensão da crítica que o chargista pretende passar. É claro que, na maioria das vezes, às imagens se alia a linguagem verbal para enriquecer o discurso elaborado. [1]

O exagero

Grande parte das charges trabalham com a questão do exagero. Exagerando, o chargista consegue dar ênfase maior ao que está tentando dizer ao evidenciar aspectos marcantes do que a obra se propões a retratar. São distorções que distanciam o desenho da realidade, mas aproximam-no da verdade. Ao mesmo tempo, os exageros são responsáveis por enaltecer o caráter cômico das charges e provocar o riso dos leitores. [2]

O ridículo

O homem ri do ridículo humano, daquilo que foge à normalidade das ações dos homens, ao cotidiano. As charges procuram expor figuras públicas a situações ridículas ou a mostrar de forma não convencional temas normalmente tratados com maior seriedade, suscitando assim o riso. [3]

Ruptura discursiva

Um final inesperado é um fator muito usado em charges para provocar o efeito de comicidade. Trata-se de uma ruptura do discurso construído. O riso está associado a essa súbita quebra de lógica que surpreende o leitor. A surpresa é um fator imprescindível nesse caso, e uma virtude do bom chargista é saber escondê-la sutilmente do leitor para revelá-la somente no momento certo [4]

Polifonia

Vemos em várias charges enunciadores diferentes, cujos discursos dialogam para produzir o sentido que o autor pretende passar aos leitores. Essa polifonia pode ser aplicada de variadas maneiras: dois personagens; um personagem e um texto explicativo que contextualize a situação; etc. [5]

Intertextualidade

Uma charge nunca será auto-explicativa. O discurso chargístico está associado a outros textos, a acontecimentos que o contextualizam com determinada situação da sociedade. Muitas charges dialogam com notícias e editoriais do próprio jornal em que foram publicadas. Essa intertextualidade é utilizada pelo chargista geralmente de forma implícita, o que exige do leitor um conhecimento prévio deles para que possa entender a charge.[6] 

Cartoon

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Um cartoon de um cientista louco estereotipado
Um cartoon, cartune ou cartum é um desenho humorístico acompanhado ou não de legenda, de caráter extremamente crítico retratando de uma forma bastante sintetizada algo que envolve o dia-a-dia de uma sociedade.
O termo é de origem britânica, e foi pela primeira vez utilizado neste contexto na década de 1840, quando a revista Punch publicou uma série de charges que parodiavam estudos para os frescos do Palácio de Westminster, adaptados para satirizar acontecimentos da política contemporânea. O significado original da palavra cartoon é mesmo "estudo", ou "esboço", e é muito utilizada nas artes plásticas.
Este tipo de desenho é ainda considerado uma forma de comédia e mantém o seu espaço na imprensa escrita atual.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Charge

  
Fonte: www.velhoosamigos.com.br

http://miriamsalles.info/wp/wp-content/gallery/meioambiente/jean_carlos_galvao.jpg


Amarildo

A escola ontem e hoje

Fonte: http://miriamsalles.info




 

Fonte: http://primeiro2011.blogspot.com.br



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Fonte: http://www.essaseoutras.com.br/

sábado, 9 de junho de 2012

Charles Darwin no Rio de Janeiro


Por Fernando Rebouças
Charles Darwin  nasceu em Shrewbury em 1809, aos 22 anos,em 1831, depois de se formar em Edinburgh e em Cambridge, iniciou a grande viagem de sua vida rumo à América do Sul, a bordo do HMS Beagle, viagem financiada pela Marinha Inglesa. No dia 20 de fevereiro, a embarcação alcançou o arquipélago de Fernando de Noronha. Darwin descreveu o lugar da seguinte maneira:
“Tanto quanto pude observar, durante as poucas horas em que estive nesse lugar, a constituição dessa ilha é vulcânica, embora, provavelmente, não de época recente. A característica mais notável é uma colina cônica, de aproximadamente 1.000 pés de altura, cuja parte superior é extremamente íngreme e que se projeta sobre sua base, de um lado.”
Charles Darwin ainda observou a cobertura florestal da ilha que, em virtude da aridez do clima, não se tornou com aparência exuberante. Entre os dias 4 e 5 de abril de 1832, Darwin chegou ao Rio de Janeiro, resolveu acompanhar um inglês proprietário de Terras situadas ao norte de Cabo Frio. Num grupo de sete pessoas, cruzaram as montanhas atrás da Praia Grande (Niterói), Darwin sentiu admirado com a intensidade das cores do céu e das águas calmas da Baía de Guanabara. Depois de descortinar alguns campos cultivados, entrou numa floresta, passou por um vilarejo chamado Itacaia, e logo que a Lua surgiu foram em direção à Lagoa Maricá, onde pernoitariam. Nesse trecho haviam seguido à cavalo.
A estada utilizada emaranhava-se e atravessava uma área deserta de pântanos e lagunas. No dia 9 de abril, ainda seguiam pela estrada que atravessava uma planície estreita e arenosa, entre o mar e as lagunas salgadas habitadas por aves ribeirinhas (garças-reais e os grous), o ambiente ainda possuía a presença de árvores atrofiadas cobertas por plantas parasitas. Darwin e seu grupo ainda almoçariam em Mandetiba.
Porém, ao observar o modo das vendas encontradas no caminho, Darwin criticou a má educação de seus proprietários, a ausência de conforto, higiene e de utensílios como colher e garfos. Mas, sentiu-se bem recebido em Campos Novos, onde fartou-se com arroz, aves, biscoitos, vinho, peixe e café.
Em 14 de abril, Darwin e o seu grupo alcançaram o Rio Macaé, descrito como a última região cultivada, em sua observação, Charles Darwin ainda descreve:
“Levando-se em conta a vasta extensão do Brasil, a proporção de área cultivada é irrelevante comparada ao que resta em estado de natureza: no futuro, que imensa população esse país comportará.”
Em todo o resto de sua permanência no Rio de Janeiro, ainda conheceria outros vilarejos e cidades, na capital residiu num chalé na Baía de Botafogo. No Rio de Janeiro, limitou-se a observar os animais invertebrados, mais notadamente, o gênero Planária que encontraria em terra seca. Numa outra ocasião, partindo em direção à montanha da Gávea, penetrou no interior de uma floresta, numa altura de 500 ou 600 pés, onde pode observar uma visão panorâmica do Rio de Janeiro. Anos depois, em 1859, Charles Darwin publicaria a obra que o deixaria famoso no meio científico, “A Origem das Espécies”, considerada um suporte científico por filósofos e cientistas alemães e, posteriormente, de outros países, mas que também enfrentaria a oposição de outros teóricos.
Fontes:
Livro “O Beagle na América do Sul – Darwin, Charles. Ed. Paz e Terra. São Paulo. 1996.
Livro “Miranda Azevedo e o Darwinismo no Brasil” – Alves Ferreira Coccichio, Terezinha. Ed. Unesp e Ed. USP. São Paulo. 1988.
http://www.casadaciencia.ufrj.br/caminhosdedarwin/viagem.html


Site: http://www.infoescola.com/curiosidades/charles-darwin-no-rio-de-janeiro/

Rio 92 e Rio+20


Por Fernando Rebouças
Antes da realização da Rio+20 foram levantadas diversas diferenças do evento com a Rio 92, evento de cunho ambiental também realizado pela ONU em 1992, no Brasil. Em 2012, segundo o Ministério do Meio Ambiente, a Rio+20 não serviria como revisão da Rio 92, sendo impossível rever todos os documentos assinados, mas trabalhar pela busca de uma economia verde e uma gestão sustentável. Na Rio 92, também referida como Eco 92, os principais documentos assinados foram: Declaração do Rio sobre Meio Ambiente de Desenvolvimento; Agenda 21; Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (CQNUMC); Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB); Convenção sobre Combate à Desertificação;
A respeito da Agenda 21, por exemplo, o objetivo era criar um programa de transição para o desenvolvimento sustentável baseado no Relatório de Brundtland, para a composição de Agendas 21 nacionais e regionais.
O CQNUMC entrou em vigor em março de 1994, o documento reconhece que  o sistema climático é um recurso comum a todos os países, naturalmente compartilhado, podendo ser afetado por atividades antrópicas nas áreas industriais, agrícolas e extrativista.
Em comparação à Conferência de Estocolmo, realizada em junho de 1972, a Rio 92 atraiu um sentimento mais otimista num cenário de abertura política em todo o mundo, abertura eclodida por meio da Queda do Muro de Berlim, pós-URSS,  e perante a dissolução de ditaduras nas Américas Central e Latina. Na época, as bancas científicas já possuíam mais tecnologia e amplos estudos para quantificar os iminentes riscos ambientais para o planeta Terra.
Segundo os ambientalistas, comparando os vinte anos decorridos entre a Rio 92 a o planejamento da Rio+20, pouco se avançou considerando o baixo amadurecimento da Agenda 21 e o não respeito ao Protocolo de Quioto na maioria dos países signatários, apesar do crescente interesse no mercado de créditos de carbono, por meio do qual, quem não emite CO2  pode vender seu direito de poluir para quem precisa produzir mais por meio da emissão.
Apesar da curiosidade e de certo nível de interesse, antes da realização da Rio+20, grande parte da população brasileira não apresentou profundo conhecimento a respeito do evento, muito menos sobre os temas a serem abordados. Enquanto que, em 1992, muitos temas ambientais eram praticamente inéditos, em 2012, os mesmos temas se tornaram fontes de questionamentos num planeta em crise econômica, exceto em países emergentes como Brasil, China e Índia. Concluímos que o planeta sempre apresentou carência em conciliar crescimento econômico, geração de renda e combate à pobreza com crescimento ambientalmente sustentável, assunto central da Rio+20 e um dos principais obstáculos para os avanços nãos conquistados entre 1992 e 2012.
Fontes:
http://www.itamaraty.gov.br/sala-de-imprensa/selecao-diaria-de-noticias/midias-nacionais/brasil/brasil-economico/2011/09/26/da-rio-92-para-a-rio-20-ambiente-evolui-para
http://noticias.terra.com.br/ciencia/rio20/noticias/0,,OI5639709-EI19851,00-Rio+nao+sera+revisao+da+Eco+diz+ministra+do+Meio+Ambiente.html
http://www.radarrio20.org.br/index.php?r=conteudo/view&id=9


Site: http://www.infoescola.com/atualidades/rio-92-e-rio20/

O crescimento populacional e o consumo atual


Por Fernando Rebouças
No ano de 1798, o economista britânico, Thomas Malthus, havia calculado a partir de sua teoria populacional que a humanidade do mundo passaria por fome e guerra se a população crescesse demais, para ele a população crescia em progressão geométrica, enquanto que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética, o que geraria a falta de alimento para toda a humanidade. Em pleno século XXI, apesar das disparidades sociais e econômicas vividas do planeta Terra, a previsão de Thomas Malthus não se realizou, porém, ainda causa receios perante o crescimento desenfreado de bens de consumo em países ricos e em economias emergentes e a destruição dos ecossistemas.
Em outubro de 2011, segundo dados oficiais da ONU (Organização das Nações Unidas), a humanidade teria atingindo o número de 7 bilhões de habitantes, essa notícia gerou um intenso debate nas instituições econômicas e acadêmicas sobre a capacidade do planeta Terra suportar e alimentar uma grande quantidade de pessoas, num momento em que a produção de bens e de serviços precisa se tornar cada vez mais sustentável e racional dentro de um cenário de mudanças climáticas, degradação ambiental e desigualdades sociais.
Segundo cientistas ambientalistas, a destruição da natureza diminui a capacidade do planeta Terra de sustentar um maio contingente de pessoas, diminuindo a quantidade de terras férteis, de água e de ecossistemas equilibrados. Por outro lado, o consumo desenfreado, base para a manutenção do crescimento econômico dos países e do combate à pobreza, torna-se num grande gerador de exploração sobre a natureza e sobre o próprio homem.
No dia 26 de abril de 2012, a Real Sociedade de Londres para o Progresso do Conhecimento da Natureza divulgou relatório “Pessoas e o Planeta” sobre o crescimento populacional e o consumo desenfreado de nossa humanidade e declarou que se o crescimento da população e o consumo não forem controlados, nós enfrentaremos grandes catástrofes ambientais, econômicas e sociais num futuro próximo.
Segundo o documento, se a população mundial atingir o número de mais de 9 bilhões de pessoas até 2050, o planeta sofrerá um maior estresse em seus recursos naturais. Considerando o estudo, o número de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza triplicaria do atual 1,3 bilhão de pessoas para 2,5 bilhão. Em todo o mundo a região que registra maior crescimento demográfico é a África, continente de baixa perspectiva social e econômica.
O relatório defende que  para evitar uma catástrofe  são necessários investimentos em planejamento familiar e no controle de natalidade em alguns países, políticas que consumiriam de 6 a 7 bilhões de dólares ao ano até 2050, um investimento obrigatório, pois o não fornecimento do planejamento familiar é uma violação dos direitos humanos.
Fontes:
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/?id=730373
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI291017-17770,00-CRESCIMENTO+DA+POPULACAO+NAO+AMEACA+PLANETA+CONSUMO+SIM.html

Site: http://www.infoescola.com/economia/o-crescimento-populacional-e-o-consumo-atual/

Para ficar por dentro!!!! -- Crescimento da população não ameaça planeta, consumo sim


Crescimento da população não ameaça planeta, consumo sim

Demógrafo explica por que não devemos temer uma superpopulação na Terra

por Guilherme Rosa
Editora Globo
Em 1798, um economista britânico chamado Thomas Malthus formulou uma teoria populacional que previa um apocalipse de fome e guerra se a população humana não parasse de crescer. Sua ideia era que a população cresceria em progressão geométrica, enquanto nossa capacidade de produzir alimentos só cresceria em progressão aritmética. Logo, em um futuro próximo, faltaria comida para alimentar tanta gente.

Hoje, mais de dois séculos depois, a previsão não se confirmou. A população não parou de crescer e estamos todos, bem ou mal, vivos. Mas a teoria malthusiana ainda ressoa entre os mais alarmistas – principalmente agora que estamos atingindo o índice de 7 bilhões de seres humanos. Como dar comida para essa multidão? Como impedir o colapso de nosso já desgastado meio ambiente?

Para responder a essas perguntas, a GALILEU conversou com o demógrafo Roberto Luiz do Carmo, pesquisador do Núcleo de Pesquisas da População (NEPO) da Unicamp. Segundo o pesquisador, os cientistas de hoje não vêm nenhum perigo decorrente de uma superpopulação humana. Nossas modernas técnicas de agricultura garantirão que não falte comida nas próximas décadas – se ainda há fome no mundo, é por que os alimentos são mal distribuídos, e não por causa do excesso de gente. O demógrafo ainda afirma que o que realmente ameaça o planeta é o nível de consumo de nossa sociedade, que já está levando a Terra a seus limites. Veja a entrevista:

Ainda é possível dizer que uma superpopulação humana ameaça o planeta?
Eu tomaria muito cuidado na abordagem dessa questão. Não é possível, de maneira alguma, sustentar uma posição catastrofista em relação ao crescimento populacional. Não existem elementos científicos para isso. O argumento malthusiano mostrou-se totalmente equivocado. Ou seja, mesmo com o crescimento populacional da segunda metade do Século XX, não houve uma crise significativa na produção de alimentos. Houve, pelo contrário, um aumento substancial nessa produção. As situações de fome que afligem muitos países de tempos em tempos, principalmente na África, derivam da incapacidade de inserção no mercado para compra desses alimentos. Ou seja, em nível do mercado global, existe uma produção capaz de atender a população mundial. O que não existe é acesso aos mercados por parte de alguns países.

Existem estimativas que mostrem o quanto a população humana vai crescer nas próximas décadas?
A ONU faz projeções desse crescimento. [Segundo as mais recentes, teremos 8 bilhões de habitantes em 2025, 9,3 bilhões em 2050 e 10,1 bilhões em 2100.] Essas projeções mostram que a população pode crescer até o final deste século. Entretanto, elas são revistas a cada dois anos. Nas revisões recentes pode-se observa dois aspectos importantes. Por um lado, uma diminuição mais acentuada da queda da fecundidade do que se previa. Ou seja, transformações sociais importantes como a urbanização estão começando a agir no sentido de diminuir as taxas de crescimento populacional em nível mundial. Por outro lado, o efeito da mortalidade tem sido importante em algumas situações específicas, como no caso da mortalidade por AIDS no continente africano. Em síntese: existem oscilações importantes da fecundidade e mortalidade quando se pensa em nível mundial. Mas observa-se claramente uma tendência de diminuição da velocidade do crescimento da população mundial. Ou seja, a população vai continuar crescendo em termos numéricos, mas de maneira cada vez mais lenta.

E esse crescimento não trará nenhum perigo?
Como já apontei, não acredito que o crescimento populacional seja um problema em si. Concordo com as abordagens de Julian Simon e Esther Boserup, que entendiam a população não como problema, mas como potencial de solução para os problemas, tendo em vista que cada indivíduo possui a principal fonte potencial de mudança, que é o cérebro humano. Nesse sentido, a grande questão é a forma na qual esse crescimento vai acontecer. Ou seja, com que estilo de desenvolvimento? Com que padrão de consumo? Certamente com esse modelo atual o crescimento é inviável.

Existe alguma estimativa que quantos seres humanos o planeta é capaz de carregar sem se exaurir?
Joel E. Coehn no livro “How Many People Can the Earth Support?”, publicado pela primeira vez em 1995, já deu a resposta que considero definitiva. Depois de reconstruir grande parte das avaliações realizadas historicamente sobre a “capacidade de suporte” do planeta, ele conclui o livro afirmando: “depende”. Depende do nível de consumo e do tipo de uso que essa população faça dos recursos ambientais. Em um padrão de consumo muito baixo, a Terra pode sustentar muito mais do que os 7 bilhões atuais. Ao nível de consumo crescente em que vivemos, com o tipo de uso que se faz dos bens naturais, creio que já ultrapassamos o limite. O que sustenta o volume atual da população é, paradoxalmente, a desigualdade de acesso aos bens e à riqueza que caracteriza a organização da sociedade atual, com um grande volume de população vivendo em situações de baixíssimo consumo, e um grupo muito reduzido (embora crescente) de pessoas com um elevadíssimo padrão de consumo dos recursos. O grande desafio das próximas décadas é a busca da redução das desigualdades, sem que isso signifique dilapidação/contaminação dos recursos naturais. Mas isso exige um outro estilo de desenvolvimento econômico e social.

Então Malthus estava errado?
Malthus estava totalmente equivocado. Em um exercício muito simples de imaginação basta pensar: se não nascesse mais nenhum ser humano será que os problemas sociais e ambientais estariam resolvidos? Não estou também dizendo que o volume populacional não é importante. É sim fundamental. Mas existem outros aspectos que precisam ser considerados de maneira concomitante quando se analisa a questão populacional, como padrão de consumo e estilo de desenvolvimento.




Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI291017-17770,00-CRESCIMENTO+DA+POPULACAO+NAO+AMEACA+PLANETA+CONSUMO+SIM.html